O processo de mudanças nas organizações brasileiras
atinge as micro e pequenas empresas (MPE’s). A propósito, tiveram que
estruturar-se e tornarem-se cada vez mais competitivas.
O cenário nacional e as mudanças constantes obrigaram as
MPE’s a apresentarem respostas criativas e inovadoras diante das exigências dos
consumidores, que buscam por produtos de qualidade com preços competitivos.
Uma gestão empresarial adequada, com linhas de crédito
que se ajustem às demandas dessas empresas, são fundamentais para que
permaneçam no mercado de forma sustentável e lucrativa.
A competitividade exige talento por parte dos
empreendedores, que não dispõe de pessoas qualificadas para cuidar da gestão
dos seus negócios.
No Brasil, a preocupação com modernização empresarial
deve ser um desafio para os pequenos empresários do varejo. Quando se depara
com essa realidade, em virtude da escassez dos recursos, vão a procura de
crédito para modernizar o empreendimento e a fidelização dos clientes, porém,
entravam na burocracia do sistema financeiro.
Segundo o Fórum de Varejo e Consumo Sustentável da
Fundação Getúlio Vargas, há três coisas que o varejo deve implementar:
1. Operações e Lojas Sustentáveis.
O setor varejista pode iniciar controlando e gerenciando
os impactos socioambientais nas construções e operações de suas lojas.
2. Gerenciamento da Cadeia Produtiva
Os varejistas podem incentivar seus fornecedores a desenvolver
produtos com diferenciais ambientais e/ou sociais. Implementar compras
sustentáveis, evitar o desperdício e aumentar o capital de giro.
3. Educação e Informação para os Consumidores
Incentivar os consumidores a comprar produtos
sustentáveis, assim como, educá-los para usar e descartar produtos de forma
apropriada. Outra contribuição importante é disponibilizar pontos de coleta
seletiva e sinalizar aspectos de sustentabilidade nos produtos por meio de
etiquetas.
O varejo, em seus inúmeros contatos diários com o
consumidor, é uma peça fundamental para a mudança de comportamentos dos
consumidores.
Cada cliente, de forma individual, pode ter seu valor
maximizado de acordo com o seu potencial de negócios para com determinada
organização. Aliás, não só a aquisição, mas também as retenções do cliente
passam a ser estrategicamente relevantes.
Se, pela perspectiva organizacional, a retenção pode
implicar em maior rentabilidade, na perspectiva do cliente, a manutenção e a
fidelidade de suas compras com determinada organização implicam em um estado de
fidelidade.
Entre os resultados dessa pesquisa, a satisfação do
cliente é apontada como antecedente da fidelidade. Clientes satisfeitos voltam
a fazer negócios com as empresas.
Enfim, o segredo do êxito, está no uso da gestão, da
tecnologia, do crédito bem orientado, que reúne uma série de condições que
resultam na comercialização de produtos adequados às condições econômicas,
gerenciais e culturais dessa clientela.
Por Neves Batista, Contadora/membro efetivo
da Academia Norte Rio Grandense de Ciências Contábeis.
COLUNA IMPACTANTE - JORNAL CORREIO DO SERIDÓ
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