quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Como tornar-se competitiva diante das mudanças


O processo de mudanças nas organizações brasileiras atinge as micro e pequenas empresas (MPE’s). A propósito, tiveram que estruturar-se e tornarem-se cada vez mais competitivas.

O cenário nacional e as mudanças constantes obrigaram as MPE’s a apresentarem respostas criativas e inovadoras diante das exigências dos consumidores, que buscam por produtos de qualidade com preços competitivos.
Uma gestão empresarial adequada, com linhas de crédito que se ajustem às demandas dessas empresas, são fundamentais para que permaneçam no mercado de forma sustentável e lucrativa.

A competitividade exige talento por parte dos empreendedores, que não dispõe de pessoas qualificadas para cuidar da gestão dos seus negócios.

No Brasil, a preocupação com modernização empresarial deve ser um desafio para os pequenos empresários do varejo. Quando se depara com essa realidade, em virtude da escassez dos recursos, vão a procura de crédito para modernizar o empreendimento e a fidelização dos clientes, porém, entravam na burocracia do sistema financeiro.
Segundo o Fórum de Varejo e Consumo Sustentável da Fundação Getúlio Vargas, há três coisas que o varejo deve implementar:

1. Operações e Lojas Sustentáveis.
O setor varejista pode iniciar controlando e gerenciando os impactos socioambientais nas construções e operações de suas lojas.
2. Gerenciamento da Cadeia Produtiva
Os varejistas podem incentivar seus fornecedores a desenvolver produtos com diferenciais ambientais e/ou sociais. Implementar compras sustentáveis, evitar o desperdício e aumentar o capital de giro.
3. Educação e Informação para os Consumidores
Incentivar os consumidores a comprar produtos sustentáveis, assim como, educá-los para usar e descartar produtos de forma apropriada. Outra contribuição importante é disponibilizar pontos de coleta seletiva e sinalizar aspectos de sustentabilidade nos produtos por meio de etiquetas.
O varejo, em seus inúmeros contatos diários com o consumidor, é uma peça fundamental para a mudança de comportamentos dos consumidores.

Cada cliente, de forma individual, pode ter seu valor maximizado de acordo com o seu potencial de negócios para com determinada organização. Aliás, não só a aquisição, mas também as retenções do cliente passam a ser estrategicamente relevantes.

Se, pela perspectiva organizacional, a retenção pode implicar em maior rentabilidade, na perspectiva do cliente, a manutenção e a fidelidade de suas compras com determinada organização implicam em um estado de fidelidade.

Entre os resultados dessa pesquisa, a satisfação do cliente é apontada como antecedente da fidelidade. Clientes satisfeitos voltam a fazer negócios com as empresas.

Enfim, o segredo do êxito, está no uso da gestão, da tecnologia, do crédito bem orientado, que reúne uma série de condições que resultam na comercialização de produtos adequados às condições econômicas, gerenciais e culturais dessa clientela.


Por Neves Batista, Contadora/membro efetivo da Academia Norte Rio Grandense de Ciências Contábeis. 

COLUNA IMPACTANTE - JORNAL CORREIO DO SERIDÓ 

Nenhum comentário:

Postar um comentário