sábado, 22 de fevereiro de 2014

Papa recebe Dilma Rousseff e brinca sobre a Copa do Mundo

A presidente Dilma Rousseff entrega uma camisa da seleção brasileira ao papa Francisco
Foto: ROBERTO STUCKERT FILHO
A presidente Dilma Rousseff entrega uma camisa da seleção brasileira ao papa Francisco Foto: ROBERTO STUCKERT FILHO

O papa Francisco recebeu na sexta-feira à noite a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que compareceu neste sábado à cerimônia de nomeação de 19 cardeais, entre eles o arcebispo do Rio de Janeiro, e ambos fizeram piadas sobre o futebol.

Segundo o porta-voz da Santa Sé, padre Federico Lombardi, o sumo pontífice teve um "encontro amplo e cordial" com a presidente do país que tem o maior número de católicos do mundo.

Esta foi a segunda viagem ao Vaticano da presidente brasileira para uma audiência privada com o papa argentino.

Dilma Rousseff compareceu neste sábado à cerimônia de proclamação de 19 cardeais, os primeiros do pontificado de Francisco. Entre eles estava o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Em uma clara referência à Copa do Mundo, que será disputada entre junho e julho no Brasil, Dilma Rousseff presenteou o bispo de Roma com um uniforme da seleção brasileira com o número 10 e a frase "para o papa com respeito e admiração", assinada pelo 'rei do futebol', Pelé. 

Também presenteou o papa com uma bola assinada por Ronaldo, com a dedicatória: "Ao papa Francisco, um grande abraço de seu amigo Ronaldo".

O papa brincou e disse que com os presentes estava sendo convidado a rezar para que o Brasil vença o Mundial. A presidente respondeu que pedia ao menos que ele permanecesse neutro, disse o padre Lombardi.

Francisco presenteou Dilma Rousseff com uma medalha que representa "o anjo da paz".

Conhecendo a paixão do papa argentino pelo futebol, o governo brasileiro gostaria de contar com sua presença na Copa. Mas a visita foi descartada, já que o sumo pontífice já viajou ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em julho do ano passado e até agosto deve visitar a Terra Santa e a Coreia do Sul.


AFP - Agence France-Presse

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