O Papa Francisco apelou, uma vez mais, ao fim do que considera ser um "escândalo mundial" da falta de alimentos a milhões de pessoas. Foi no lançamento de mais uma campanha da Cáritas contra a fome que marca também o lançamento da campanha da Cáritas Portuguesa "Uma só família, alimento para todos" que apela à erradicação da fome no mundo até 2025.
O papa Francisco defende que é preciso acabar "com o escândalo mundial" de milhões de pessoas a quem faltam alimentos, numa mensagem difundida pelo Vaticano para assinalar o lançamento de uma campanha mundial da Cáritas contra a fome.
"Estamos perante o escândalo mundial de mil milhões, mil milhões de pessoas que ainda hoje têm fome. Não podemos virar as costas e fazer de conta que isto não existe. Os alimentos que o mundo tem à disposição podem saciar todos", disse o papa na mensagem, que foi também gravada em vídeo.
No vídeo realizado para a campanha da organização católica Caritas Internacional contra a fome no mundo, o papa apela aos católicos, governos e à sociedade em geral para que erradiquem "o escândalo da fome", aderindo à iniciativa 'Uma só família humana, alimento para todos'.
Bergoglio recordou a parábola da multiplicação dos pães e peixes como exemplo de que "quando há vontade, o que temos não acaba, antes sobra e não se perde".
O papa argentino exortou a comunidade de crentes a partilhar "com caridade cristã" e a ser "promotora de uma autêntica cooperação com os pobres" para que todos possam ter "uma vida digna" e desfrutar do "direito que Deus concedeu a todos de ter acesso a alimentação adequada".
Francisco convidou ainda as instituições, a Igreja e cada um dos cidadãos a "dar voz a todas as pessoas que sofrem silenciosamente de fome, para que esta voz se converta num grito capaz de sacudir o mundo".
A Caritas Internacional conta 164 organizações em 200 países e territórios, incluindo Portugal, e o seu trabalho é, nas palavras do papa, "o coração da missão da Igreja".
A Cáritas Portuguesa lançou também hoje, em Portugal, a campanha "Uma só família, alimento para todos", que apela à erradicação da fome no mundo até 2025.
A campanha, que conta com o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa, visa alertar os governos, as Nações Unidades e os cidadãos para "o direito à alimentação".
Em cada oito pessoas no mundo, duas não têm a alimentação necessária e não é porque faltam alimentos, mas porque estão mal distribuídos, alerta a Caritas Portuguesa.
"Estamos perante o escândalo mundial de mil milhões, mil milhões de pessoas que ainda hoje têm fome. Não podemos virar as costas e fazer de conta que isto não existe. Os alimentos que o mundo tem à disposição podem saciar todos", disse o papa na mensagem, que foi também gravada em vídeo.
No vídeo realizado para a campanha da organização católica Caritas Internacional contra a fome no mundo, o papa apela aos católicos, governos e à sociedade em geral para que erradiquem "o escândalo da fome", aderindo à iniciativa 'Uma só família humana, alimento para todos'.
Bergoglio recordou a parábola da multiplicação dos pães e peixes como exemplo de que "quando há vontade, o que temos não acaba, antes sobra e não se perde".
O papa argentino exortou a comunidade de crentes a partilhar "com caridade cristã" e a ser "promotora de uma autêntica cooperação com os pobres" para que todos possam ter "uma vida digna" e desfrutar do "direito que Deus concedeu a todos de ter acesso a alimentação adequada".
Francisco convidou ainda as instituições, a Igreja e cada um dos cidadãos a "dar voz a todas as pessoas que sofrem silenciosamente de fome, para que esta voz se converta num grito capaz de sacudir o mundo".
A Caritas Internacional conta 164 organizações em 200 países e territórios, incluindo Portugal, e o seu trabalho é, nas palavras do papa, "o coração da missão da Igreja".
A Cáritas Portuguesa lançou também hoje, em Portugal, a campanha "Uma só família, alimento para todos", que apela à erradicação da fome no mundo até 2025.
A campanha, que conta com o apoio da Conferência Episcopal Portuguesa, visa alertar os governos, as Nações Unidades e os cidadãos para "o direito à alimentação".
Em cada oito pessoas no mundo, duas não têm a alimentação necessária e não é porque faltam alimentos, mas porque estão mal distribuídos, alerta a Caritas Portuguesa.
RTP
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